Inteligência artificial na triagem de currículos: como ser selecionado

Imagem que ilustra texto sobre inteligência artificial no recrutamento e seleção

Determinadas plataformas utilizam inteligência artificial para selecionar currículos. Leia nosso artigo e saiba como usar essa tecnologia a seu favor.

Quando uma empresa disponibiliza uma vaga, o objetivo é preenchê-la com o máximo de assertividade no menor tempo possível.

Nesse sentido, os departamentos de recursos humanos têm contado com o suporte da tecnologia para acelerar os processos de recrutamento e seleção.

Isso porque determinadas plataformas, como a Gupy, possibilitam executar a triagem dos currículos por meio de inteligência artificial.

Dessa maneira, é importante que os candidatos saibam adequar seus currículos para que sejam selecionados por essas ferramentas.

Pensando nisso, preparamos um artigo sobre o tema, baseado nas orientações do especialista Daniel Blumen. Confira a seguir seu breve currículo:

  • Daniel Blumen é sócio-diretor da Blumen Consultoria. Ao longo de 25 anos, foi executivo nas áreas de marketing e inovação em multinacionais, como Sherwin Williams, Merck, Pfizer, Wyeth e Boehringer Ingelheim. Formado em Comunicação Social, possui MBA em Administração Estratégica pela FIA, pós-graduação em Marketing na ESPM e mestrado em Gestão de Pessoas pela FGV EAESP. Possui trabalhos científicos publicados em periódicos de importância internacional e discutidos em congressos, com temas ligado à Tecnologia no Processo de Recrutamento e Seleção envolvendo IA.

Boa leitura!

 

Inteligência artificial no recrutamento e seleção: como se destacar

Antigamente, as pessoas encaminhavam currículos por e-mail ou carta. Porém, os sites de emprego trouxeram uma mudança significativa na forma de procurar oportunidades profissionais.

Com isso, os departamentos de recursos humanos recebem um número muito grande de currículos, o que dificulta a tarefa de selecionar um profissional.

De acordo com Daniel Blumen, existem dados apontando que um recrutador leva de 10 a 30 segundos para ler em um CV, ou seja, ele não se aprofunda.

“A partir daí, acaba surgindo a inteligência artificial no recrutamento e seleção para fazer essa triagem inicial, de uma maneira que você tira o recrutador desse lado operacional e assim ele consegue dedicar mais tempo à parte de entrevista”, comenta.

Daniel ressalta que, para atingirem seu objetivo, os currículos devem ser adaptados a cada nova vaga que surgir. “É importante adaptar o CV, usando as mesmas palavras-chave da descrição do cargo. Mas isso deve ser feito de maneira objetiva, sem se alongar demais nas frases”.

Além disso, ele destaca que o currículo deve estar no formato DOC ou DOCX. “Não pode ir em PDF, não pode ir em duas colunas, não pode ter foto, não pode ter imagem porque a inteligência artificial não lê isso. Esse ponto é bastante importante”.

Algumas palavras relevantes costumam aparecer relacionadas às “Competências desejáveis” ou ao campo “O que estamos buscando” na descrição da vaga. Conforme Daniel explica, cada empresa utiliza um título diferente.

“Assim, o indicado é ressaltar suas habilidades importantes para a vaga, utilizando palavras-chaves por todo o currículo, especialmente na parte de ‘experiências profissionais’ e ‘realizações’”.

Outra importante orientação do nosso entrevistado é apresentar, no currículo, exemplos concretos de como utilizou tais habilidades, indicando seus resultados. “Por exemplo, em vez de escrever que tem experiência em liderar uma equipe, relate um case de sucesso executado por um time sob sua liderança”.

Daniel ainda alerta sobre a importância de evitar erros ortográficos e gramaticais na hora de preparar o CV. “E mais: o currículo não deve passar de duas páginas, afinal, deve ser atrativo para o recrutador”, acrescenta.

Segundo o especialista, quando o assunto é LinkedIn, as palavras-chave também assumem um papel importante. “Nesse caso, é essencial fazer o trabalho de olhar para as palavras-chave que estão na descrição e ajustá-las em seu perfil”.

Uma dica de Daniel Blumen para quem está em busca de uma oportunidade profissional é utilizar o Chat GPT a seu favor, inclusive para elaborar uma boa carta de apresentação.

Porém, ele adverte que é preciso ter cuidado com as informações inseridas na plataforma e não se deve copiar o conteúdo na íntegra. “Se você nutrir ele com boas informações, ele vai trazer boas informações”.

Assista o vídeo abaixo sobre o assunto:

 

Conclusão

Neste artigo, você viu que:

  • Empresas buscam o talento certo, no lugar adequado e no menor tempo possível;
  • Os departamentos de RH têm contado com o suporte da tecnologia para acelerar os processos de recrutamento e seleção;
  • Determinadas plataformas possibilitam executar a triagem dos currículos por meio de inteligência artificial;
  • É importante que os candidatos saibam adequar seus currículos para que sejam selecionados por essas ferramentas;
  • Existem dados apontando que um recrutador leva entre 10 a 30 segundos para ler em um currículo;
  • A inteligência artificial no recrutamento e seleção tem a função de fazer essa triagem inicial;
  • Os currículos devem ser adaptados a cada nova vaga que surgir;
  • O currículo deve estar no formato DOC ou DOCX;
  • É indicado ressaltar habilidades importantes para a vaga, utilizando palavras-chaves por todo o currículo;
  • Também é importante mostrar exemplos concretos de como utilizou tais habilidades;
  • É essencial evitar erros ortográficos e gramaticais na hora de preparar o currículo;
  • O currículo não deve passar de duas páginas;
  • No LinkedIn, deve-se fazer o trabalho de olhar para as palavras-chaves que estão na descrição e ajustá-las em perfil;
  • É possível elaborar uma boa carta de apresentação utilizando o Chat GPT.

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