Dicas para uma entrevista de emprego em inglês

 

Como agir para melhorar sua performance, já que o domínio da língua inglesa é requisito básico para quem quer crescer no mercado – via Linkedin

Conhecimentos em língua inglesa deixaram de ser um diferencial na formação profissional. Hoje, essa habilidade é requisito básico em diversas áreas de atuação e níveis hierárquicos…

A chance de se deparar com temas que necessitem de conhecimentos em língua inglesa no dia a dia de trabalho é cada vez maior no setor de TI. Logo, sairá na frente aquele que dominar melhor o idioma estrangeiro em todas as suas formas de comunicação: escrita, leitura, compreensão auditiva e fala – essa última, a mais temida.

Testes orais em inglês são cada vez mais comuns em processos seletivos para oportunidades de emprego. “Muitas pessoas dizem ter conhecimentos avançados na língua, no entanto isso só pode ser comprovado ao testar a habilidade de comunicação oral da pessoa, pois envolve a compreensão auditiva e sua capacidade de pensar e responder corretamente em inglês”, explica o diretor superintendente da Fundação Fisk, professor Elvio Peralta.

E, o professor completa: “Os testes orais costumam ser eliminatórios, uma vez que

tudo indica que a habilidade comunicacional do candidato será utilizada com frequência”.

Para ajudar os profissionais de TI a se prepararem melhor para uma entrevista de emprego em inglês, o professor Peralta lista seis dicas. Veja a seguir:

 Reveja o vocabulário 

É importante que o candidato tenha amplo domínio sobre o vocabulário do que pode ser perguntado. Muitas vezes, as entrevistas em língua inglesa são parecidas com as em língua portuguesa. Logo, é importante que o candidato saiba explicar, por exemplo, suas experiências profissionais anteriores.

“O empregador espera que o candidato saiba falar com naturalidade, como na língua nativa. Normalmente, o item que compromete a entrevista é a dúvida do candidato ao achar as palavras apropriadas. Com isso, ele gagueja, se confunde e demonstra que seus conhecimentos não são avançados”, explica o professor Peralta.

 Pense em inglês 

Isso é válido não somente para a entrevista, mas para todas as situações de uso de língua estrangeira: “O brasileiro tende a querer construir a frase de acordo com o raciocínio da língua portuguesa. Isso não funciona”, afirma o professor.

“É importante dominar a construção gramatical da língua e pensar nela. Com isso, as frases tendem a fluir com mais naturalidade”.

 Leia em inglês

Para construir vocabulário e raciocínio em língua estrangeira, a leitura é essencial: “Ela permite que o candidato memorize regras gramaticais, construções de frases e, claro, palavras e seus significados de acordo com o contexto”, comenta o diretor superintendente da Fisk.

 Simule diálogos 

Procure um amigo com fluência em língua inglesa e peça para que ele faça perguntas que poderiam ser feitas em uma entrevista. “A ideia é que o amigo possa corrigir pronúncia, vocabulário e construções”, recomenda o professor.

 Memorize frases prontas

Algumas situações de diálogo são previsíveis, logo, algumas frases podem ser memorizadas. Vale lembrar que essa técnica funciona mais para iniciantes que não vão precisar demonstrar conhecimentos mais técnicos da língua.

“Para quem vai trabalhar com atendimento ao público, essa é uma das melhores formas de aprender rápido e conseguir demonstrar conhecimentos funcionais”, comenta Peralta.

 Sinceridade acima de tudo

Acima de tudo, o candidato não deve mentir sobre sua fluência. A tentativa de enganar o recrutador pode ser pior do que a sinceridade. Pronúncia e vocabulário são importantes, mas, dependendo da vaga, não são tudo.

“Às vezes o candidato não tem ótima pronúncia, mas demonstra que sabe conduzir um diálogo, se faz entender e é compreendido. Muitas empresas buscam isso e, se o candidato for verdadeiro ao demonstrar o quanto realmente sabe, isso contará pontos a favor”, finaliza Peralta.